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Valor Econômico 25/04/2019


O Brasil poderia já ter sido beneficiado pelo ambiente externo mais favorável, mas está deixando passar essa oportunidade, na avaliação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Segundo o instituto, o cenário de maior liquidez internacional, proporcionado pelos juros baixos nos países desenvolvidos, elevou o fluxo de capitais para emergentes no primeiro trimestre. Por aqui, no entanto, o mau humor gerado pelas incertezas em relação à agenda de reformas e pelo fraco desempenho da atividade impediu que a economia brasileira surfasse essa onda.

Divulgado com exclusividade ao Valor, o Boletim Macro de abril trouxe a nova projeção do Ibre para o crescimento econômico em 2019, de 1,8%, número 0,3 ponto percentual abaixo do anterior, mas ainda considerado otimista pela entidade. Para os três primeiros meses do ano, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi reduzida de 0,6% para 0,4%, na comparação com o último trimestre de 2018, feitos os ajustes sazonais.

Coordenadora técnica do boletim, Silvia Matos destaca que, de janeiro a março, os serviços garantiram o avanço esperado para o PIB pela ótica da oferta. Nos cálculos da equipe de conjuntura do Ibre, a atividade do setor cresceu 0,6% na passagem trimestral, enquanto a indústria aumentou 0,4% e a produção agropecuária encolheu 0,6%.

Responsáveis por pouco mais de 70% do PIB, os serviços estão segurando a atividade, diz ela, mas mesmo este segmento pode decepcionar daqui para frente, tendo em vista o risco de perda de força adicional da economia. “Por enquanto, nossa previsão é de crescimento de 1,9% em 2019 neste setor, o que representa aceleração em relação ao crescimento de 1,3% em 2018. Mas os riscos continuam na mesma direção, de desaceleração”, comentam Silvia e a pesquisadora Luana Miranda. Na visão delas, o descompasso entre os serviços e outros setores deve recuar somente no segundo semestre.

Do lado negativo, a maior frustração no início do ano veio da atividade industrial. A equipe de conjuntura do Ibre prevê que o PIB da indústria extrativa mineral diminuiu 5,4% nos três meses terminados em março, como reflexo do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG). Trabalhando com uma redução de 20% na produção de minério de ferro em decorrência do desastre, o efeito negativo no PIB deste ano seria de 0,2 ponto nas estimativas do instituto.

Para o PIB do setor manufatureiro, a expectativa é alta de 0,8% nos primeiros três meses do ano, número que também ficou aquém do previsto inicialmente. Para além da fraqueza da demanda externa causada pela recessão na Argentina, importante parceiro comercial brasileiro, os empresários já começaram a relatar piora da demanda doméstica no Índice de Confiança da Indústria (ICI), observa Silvia.

Na seção de confiança do boletim, os pesquisadores Aloisio Campelo e Rodolpho Tobler mostram que os indicadores do empresariado e das famílias diminuíram em março e voltaram ao mesmo nível de igual mês de 2018, devolvendo a onda de otimismo provocada pelo resultado das eleições presidenciais.

Na comparação com fevereiro, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) caiu 2,7 pontos, para 94 pontos, ao passo que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) passou de 96,1 pontos para 91 pontos. A retração foi mais forte no componente de expectativas do que no relativo à situação atual. “A queda mais forte das expectativas em março sugere um quadro ainda mais complicado, em que a economia demora a acelerar, levando à perda do ânimo inicial com o novo governo”, apontam Campelo e Tobler.

Segundo os economistas, a confiança deve permanecer em nível baixo no primeiro semestre, prejudicada pelo ritmo lento da atividade e pelas perspectivas de demora na aprovação da reforma previdenciária. Para que o humor de empresários e consumidores melhore de forma significativa, é preciso que a incerteza econômica diminua, afirmam.

A estimativa de alta de 1,8% do PIB em 2019 embute que o mau humor em relação aos ambientes econômico e político vai se dissipar em algum momento, ressalta Silvia. Caso ele persista, o PIB deve repetir o comportamento de 2018, crescendo perto de 1%. “Mas as notícias negativas podem acabar forçando uma agilidade maior do governo e maior responsabilidade do Congresso na aprovação da reforma, para tentar reverter esse quadro”, avalia a economista do Ibre – FGV.

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Suno Research 16/04/2019 


As ações da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) tiveram alta de 75% no ano. Essa é a maior elevação entre as ações listadas no Ibovespa.

O valor da CSN (CSNA3) passou de R$ 12,2 bilhões, no fim do ano passado, para mais de R$ 21 bilhões nesta semana. Um dos principais fatores da subida foi o posicionamento estratégico. Em 2017, 30% da geração de caixa eram oriundos da mineração. No ano passado, esse número passou para 50% do lucro antes de impostos, depreciação e amortização.

Além disso, com o cenário favorável do minério, a CSN conseguiu diminuir o endividamento da empresa. A relação entre dívida líquida e geração de caixa no fim de 2018 era de 4,55 vezes, duas vezes menor do que as concorrentes Gerdau e Usiminas. A companhia também restruturou sua dívida, reduzindo vendimentos de 2019 e alongando prazos.

De acordo com analistas consultados pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, os problemas envolvendo a produção da Vale cria um cenário positivo.  “Também faz com que a perspectiva de resultado, principalmente no primeiro trimestre, seja mais forte”, explica a analista da Coinvalores, Sabrina Cassiano.

Saiba mais – Vale: Justiça determina suspensão de atividades da mina de Timbopeba

Na visão do analista de siderurgia do Itaú BBA, Daniel Sasson, outro fator foi importante para os investidores.  “Os resultados do quarto trimestre foram bons, melhores do que os concorrentes, mas, mais importante, foi a empresa ter anunciado uma pré-venda de minério” . A CSN assinou um contrato com Glencore que prevê a venda de US$ 500 milhões em ferro,

Captação de capital

A siderúrgica prevê ainda a captação de R$ 5 bilhões em dinheiro novo em 2019 para diminuir o endividamento. Assim, a companhia espera chegar a uma relação de dívida e geração de caixa 3 vezes menor.

Saiba mais: CSN lidera ganhos na B3, após registrar lucro líquido 4.586% maior

No balanço divulgado pela CSN neste ano, no quarto trimestre, o total arrecadado foi R$ 6,051 milhões, com alta de 21% na comparação com o último trimestre de 2017. No acumulado do ano, a receita foi de R$ 22,969 bilhões com avanço de 24% ante o ano anterior.

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Portal de Mineração 10/04/2019

O Dia Nacional do Aço, criado pelo ex-presidente Getúlio Vargas em 9 de abril de 1941, homenageia esta liga metálica fundamental para o desenvolvimento das sociedades e de indústrias de diversos segmentos. Sendo um mercado base para a economia mundial com aplicações na construção, mineração, agricultura e transportes, o aço é utilizado em edificações metálicas, equipamentos de movimentação de minérios, maquinários agrícolas e em outros setores. Aços especiais, como por exemplo, de alta-resistência, já ganharam espaço no mercado por seus inúmeros benefícios em aplicações, como redução de peso de equipamentos e, consequentemente, aumento de produtividade e de capacidade de carga, além de gerar economia no consumo de combustível. Tão importante em diversas cadeias produtivas, as siderúrgicas têm como principal desafio minimizar impactos ambientais nos segmentos em que atuam.

Preocupada com uma produção mais limpa em seus processos produtivos, a indústria do aço engajou-se em contribuir com o desenvolvimento sustentável, utilizando soluções e avanços tecnológicos para reduzir os impactos ao meio ambiente e promover o uso racional de recursos naturais. Hoje, o processo de fabricação do aço se dá por meio da economia circular, que tem por princípio reduzir, reutilizar e reciclar materiais e produtos, diminuindo a quantidade de energia e matéria-prima usadas. Segundo dados do último Relatório de Sustentabilidade, divulgado pelo Instituto Brasileiro do Aço, 57% do consumo energético das siderúrgicas foi suprido por autogeração em 2017. Dentre as principais características do aço, uma das que mais chama a atenção é ser 100% reciclável, ou seja, um produto socialmente amigável – é possível fazer o aproveitamento de toda matéria-prima, podendo ser empregada na fabricação de novos produtos siderúrgicos, sem qualquer perda de qualidade. Só em 2017, foram recicladas 8,9 milhões de sucata de aço. Apesar dos avanços sustentáveis alcançados pela siderurgia, a indústria do aço ainda é responsável por parcela considerável da emissão de dióxido de carbono e pela dependência dos combustíveis fósseis como matéria-prima, especialmente o carvão mineral. Estima-se que aproximadamente 7% de todo dióxido de carbono lançado na atmosfera é produzido pelas siderúrgicas em todo o mundo. No entanto, a solução para essa questão já está próxima de ser encontrada.

A SSAB, multinacional sueca líder mundial na fabricação de aços de alta resistência, pretende ser a primeira usina siderúrgica a eliminar as emissões de dióxido de carbono ao desenvolver uma tecnologia para a produção de seus aços sem o uso de combustíveis fósseis e, dessa forma, fornecer uma importante contribuição para limitar significativamente as mudanças climáticas. A ideia por trás do projeto piloto, chamado Hybrit, que deverá ficar pronto até 2045, é substituir o processo de produção de aço feito atualmente por meio de alto-forno, que utiliza carvão e coque, por um processo baseado em gás hidrogênio. O objetivo da empresa ao desenvolver esta tecnologia é tornar a produção completa da SSAB livre de combustíveis fósseis. Antes mesmo da conclusão do projeto Hybrit, até 2025 a SSAB tem o objetivo de diminuir em 25% a emissão de CO2 através da conversão do alto forno de Oxelosund, Suécia, para um forno de arco elétrico. Junto com seus clientes, a SSAB trabalha continuamente no upgrade de materiais e também no desenvolvimento de novas aplicações com design inovador. Os benefícios da utilização de aços de alta resistência incluem a redução de peso e aumento da vida útil dos produtos, assim também como um aumento da economia de combustível. Todos estes benefícios contribuem significativamente para a redução de emissões de CO2 para o meio ambiente. Os caminhos para um planeta movido por energias limpas, despoluído e sustentável já estão traçados. O futuro da siderurgia é verde.

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Globo Rural 05/04/2019


A venda de máquinas agrícolas e rodoviárias no mercado doméstico cresceu 23,5% em relação a igual intervalo de 2018, informou nesta quinta-feira, dia 4, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Em março, a alta é de 7% ante igual mês do ano passado, com a comercialização de 3,7 mil unidades. Esse resultado, na comparação com fevereiro, mostra crescimento de 31,6%.

Para o mercado externo, as vendas caíram 9,5% em março ante igual mês do ano passado, com 1,1 mil unidades embarcadas. Em relação ao mês de fevereiro, porém, o resultado representa aumento de 33,5%. De janeiro a março, as exportações somam 2,6 mil unidades, retração de 8,6%.

Em valores, as exportações recuaram 15,9% em março ante março de 2018, para US$ 235,4 milhões. Na comparação com fevereiro, há recuo de 2,8%. No primeiro trimestre, as exportações caíram 18,9%, para US$ 710,7 milhões.A produção de máquinas agrícolas e rodoviárias, por sua vez, caiu 16% em março ante igual mês do ano passado, para 4,5 mil unidades. O volume, se comparado a fevereiro, aponta crescimento de 30,9%. No primeiro trimestre, a produção caiu 9,4%, para 10,8 mil unidades.

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